Para não perderem tempo, os alunos e alunas registam, no quadro de giz, o respetivo nome e turma. Eu uso o tablet para fotografar o quadro: a substituta "folha de presenças", enquanto eles, alunos e alunas, ligam os computadores, para começar a programar, mostrar os projetos realizados em casa ou tirar dúvidas. Há sempre algo que é discutido em pequeno ou grande grupo. Quando alguém entra na sala, raramente me descobre. Não porque me esconda, mas pelo facto de que no "espaço Scratch" todos somos aprendizes e, justamente por isso, partilhamos tudo o que sabemos. Neste sentido, eu, a suposta Professora, passo completamente despercebida no meio de tanto curioso.
A campainha toca e as filmagens já se fazem durante o intervalo. Não que peça, mas são eles que gostam de ficar comigo até ao último segundo. Este ano, optei por filmar os alunos a apresentar os seus trabalhos. Eles ficam felizes, porque assim podem mostrar à família.
Alguns até pedem para lanchar na sala, já que programar faz fome. Não querem perder um segundo no corredor.
Não sei até quando este entusiasmo vai durar, mas, "enquanto durar que seja infinito".
:)
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